maio 2008


Amanha e o nosso ultimo dia em Roma, que ate agora foram surpresas e mais surpresas. Da Fontana di Trevi, maior do que se imaginava, e mais estranha do que se poderia imaginar; ate a Basilica de Sao Pedro, que de tao esplendorosa, parece que nao e real. Mas a unica decepcao mesmo, ate agora, foi com a culinaria. Ninguem, nem mesmo o Leo, suportou a pizza daqui. Extremamente gordurosa, e sempre com uma carne com um gosto esquisito, os italianos chegam ao ponto de fazer pizza ate de pepino. O que nao adianta nada. Tudo tem o mesmo gosto rançoso.
Os pratos de macarrao, que logo de cara se mostram mirrados (quatro ou cinco boas garfadas dao cabo do prato todo), na primeira prova ja e a maior tristeza. Macarrao com molho pomodoro. Nenhum tempero, acido e sem gosto especial. La em casa eu faco melhor.
Ja os sorvetes, que delicia. Ja elegi como almoco qualquer sabor dos Gelatos. Super mega cremosos, vc nao chupa, nem lambe. Morde. Hummm..
“Mae, vai la comprar um pra mim enquanto eu termino de escrever isso aqui, please. Grazze. ”

O povo e muito engracado. Se defendem no palavrorio como os brasileiros, e muito mais calorosos que os tchecos. Parece ate que estamos em casa. E acho que estamo mesmo. Pelo menos, a cada esquina, encontramos um grupo de brasileiros.

 

Foi consenso geral quando saimos da Croacia que foi um dos paises mais bonitos que conhecemos mas que deveriamos trer escutado melhor os conselhos de quem ja havia visitado o pais. A Croacia e realmente feita para ser explorada por Ecoturismo. Praias magnificas, montanhas, cachoeiras e rios. Fomos preparados para um turismo que estavamos fazendo em Viena, em Praga e em Budapeste. Visitando lugares historicos. Saimos sabendo que haviamos predido o melhor por falta de planejamento, mas ainda assim, Split e Dubrovnik deixaram tanta agua na boca, que certamente, se der, vamos voltar.

No caminho de Split para Dubrovnik, observamos que o sul da Croacia foi formado a partir do erguimento de montanhas calcareas que jogaram sobre a terra montanhas e montanhas de pedras. Ate mesmo para plantar, os croatas tem que retirar as pedras de cima da terra, que exibe um solo fertil e escuro. Devem ter maos fortes esses croatas.

Dubrovnik e uma cidade que tem como ponto principal da atracao, a cidade Velha, que cresceu em torno de uma fortaleza. Ruelas estreitas lembram muito os filmes antigos da Italia.

 

Podem babar. Fomos de navio para Italia, numa viagem de mais ou menos cinco horas, pelo Mar Adriatico, refazendo o trajeto de turco,s romanos, otomanos e gauleses, como Asterix e Obelix, faziam ha mais de um milhao de anos atras.

Agata pirou todo mundo. Adorou. Melhor casinha ate agora, segundo ela. Fala a palavra barco como ninguem.

 

 

P.S. Mais tarde vem as fotos, a historia de Dubrovnik, da viagem de barco para Italia, e de todo o resto. Por enquanto, e so isso o que acontece aqui.

Bom, como arranjar um medico na Rep. Tcheca ja tinha tido suas dificuldades, ficamos foi muito surpresos em chegar em Roma, com o Leo precisando urgentemente ver um medico, por conta de um espinho encravado no pe, e encontrar, logo de cara, uam estacao de metro com o nome de Policlinica.

Manquejadas a parte, chegamos na estacao, que era logo ao lado, pela bagatela de umas,…. tres horas. Os ntraves linguisticos com o medico nao foram um problema maior, pois ele classificou aa doenca do Leo como “Espinho Plantare” e mandou ele tomar uma cartela de um pozinho chamado Aulin,tres vezes por dias, “apos manjiare”.

Caite o problema? NAo?. Ok. O medico nao quis dar receita, alegando que todo mundo pode comprar isso sem receita, que era como aspirina.

Nenhuma farmacia nos vendeu. “Prescricione”, diziam os italianos, em tom de voz beem alto. Manquejamos de volta ao hospital. Mesma desculpa esfarrapada. Mas a surpresa e que realmente, enquanto alguns diziam que era impossivel comprar sem receita, que o remedio tinha sido ate proibido na Framca, outros nao entendiam a dificuldade. O dia foi resolvido com o faxineiro do hospital tiramndo duas cartelas do bolso e dando pro Leo.

Isso se repete todos os dias desde que chegamos a Roma. Tentamos comprar, vamos no Hospital choramingamos na rua. O saldo ate agora foram quatrocartelas e seis comprimidos conseguidos de pessoas na rua, nenhuma prescricao medica, quatro esporros em farmacia e um telefonema de uma brasileira solicita, que nos perguntou se topavamos “comprar uma receita”. Parece que esse Aulin, aqui, é pior que Cocaina. Trafico pesado.

Nossa surpresa foi encontrar depois de Zagreb uma joia no boomerang da Croacia. Split foi realmente uma emocao em cada esquina. Ficou um gostinho de quero mais para as Ilhas da costa.

Os precos eram compativeis com os do Brasil.

Ficamos em um albergue tipicamente italiano. Subindo por uma rua estreita e torta, entrando por um portao de ferro pequeno, nos deparamos com um patio coberto por uma trepadeira de Limao Siciliano. Perfumado e florido.

Curtam e saboreiem. Amanha estaremos indo para Dubrovnik.

Um palacio em ruinas de Dioclesiano, que foi aproveitado pelo povo.

Cavernas onde os monges eremitas viviam.

Meus sinceros agradecimentos a um antigo aluno meu chamado Carlos que, descendente de Croatas, me recomendou a visita a esse pais. Um grande abraco para ele.

Quando fomos a Zagreb, nao esperavamos encontrar uma cidade tao maravilhosa e acolhedora. Nos surpreendeu muito a atencao que o povo croata reserva aos seus turistas.

Tudo o que perguntamos, nos foi respondido, em italiano ou em ingles, ou em qualquer outra lingua. E um povo poliglota. Aprenderam isso depois de tantas invasoes e, especialmente, aprenderam a conviver com as diferencas.

Um povo simples e absolutamente normal. Isso e confortante e dessa forma adoramos estar em Zagreb.

Seria muito injusto com Budapeste se nao comentassemos o nosso ultimo dia nessa cidade.

Recortada do resto da Metropole, a parte historica de Budapeste alem de ser lindissima, e reservada aos turistas. Como no Rio de Janeiro. Na verdade, nos sentimos em Budapeste como os turistas se sentem no Brasil. Perdidos, ameacados, e o tempo todo com alguem querendo passar a gente para tras. Sem duvida alguma, quando voltarmos ao Brasil, trataremos os turistas com a compreensao que gostariamos que tivessem conosco.

Aqui vao algumas fotos Lindas de mais uma licao nas nossas vidas.

A viagem para Budapeste ja comecou errada quando perdemos o trem na estacao por um minuto. Vimos ele indo embora. O dinheiro nao foi jogado fora, porque a passagem era em aberto, mas ficamos esperando bem umas duas horas pelo proximo, que tb quase foi perdido por ignorancia mesmo.
A cidade, parece que ainda esta em construcao. O albergue em que acabamos indo fica numa especie de suburbio que, por incrivel que pareca, e no centro.

Aqui, os predios mais historicos dao lugar a sedes de grandes empresas. E muito esquisito.
A Hungria e o pais dos ciganos. Aqui eles nasceram, se criaram, e agora, dao a volta nos outros.
Diferentemente do Brasil, em Budapeste eles estao disfarcados de pessoas normais, e nao vestidos com aquelas saias rodadas em tons rosas bebes. E uma sensacao horrorosa, focar se desviando e tentando, o melhor possivel, nao ser enganado. Mas sao muitos espertos. Como nao falamos a lingua deles, eles finjem nao falar ingles, e querem nos vender as coisas mais caro. Leo ontem, comprou cigarro em euro duas vezes mais caro do que deveria. Em reais, saiu por oito. Torturante.
No mais, a cidade e bonita, mas nao vale a visita. Sinceramente.

Como no Rio, somente os locais destinados aos turistas sao bem conservados. Diferentemente de Viena, onde os vienenses faziam cooper, e usavam de fato os locais turisticos, em Budapeste os hungaros usam para mendigar e assaltar.

Na beira do rio Danubio, do lado do Parlamento, com o Castelo ao fundo. Deixei uma turista japa alegrinha me fotografar, porque nao sou boba de dar minha camera prum cigano budapestense filho da puta.
Zagreb, ai vamos nos. Budapeste, nunca mais.

Fomos para Viena a partir de Praga, de onibus. A chegada na cidade foi um pouco aterrorizante, porque era feriado, e todos os balcoes de Informacoes estavam fechados, o que nos levou a ficar perambulando em alemao, sem conseguir encontrar um lugar para descansar os ossos. O Hostel veio a partir, claro, de alguma das boas almas que nos ajudaram nessa viagem.

O que foi aterrorizante no principio, só nos surpreendeu depois. A cidade e extremamente organizada. E enorme, para os que gostam de falar que a Europa so e irreprimivel nesse conceito por ter cidades pequenas. Metro, trem, onibus, tram, tudo funciona perfeitamente, muitissimo bem interligado. As coidas, preferimos nao experimentar muito. Em primeiro lugar, por ser tudo em Euro, claro, e custar o olho da cara. Em segundo, por ser na maioria gordurosissima e de carne de porco. Nossos intestinos ja nao suportam mais esses reverterios.

A grande chave de ouro foi o Palacio Schonbrun. Enorme, e LINDO.

Cada um com sua diversao

No Prater. Eu e Leo fomos num brinquedo que chegava a 120 Km por hora. Iradoooo. Vimos Viena de muito, MUITO alto. Claro que foi minha a ideia de ir, como a foto pode mostrar. rsrsrsrsr

Depois eu e Mamae fomos em um que deixou minhas pernas bambas de tao rapido.

Indo pro Palacio de Schonbrun, que fechou com chave de ouro a visita a Viena.

Bicicleta pra alugar para diminuir o engarrafamento. Da certo em Viena. A ciclovia esta em todo lugar e e muito respeitada. Levamos vaaaarios esporros por estar andando nela.

Palacio de Schonbrun, Isso e so o comeco.

Na segunda, fomos na Botanica Zahrada, perto de um lugar em Praga que já tinhamos ido tres vezes antes, mas que sempre chovia, coisa normal aqui, e que ninguem, portanto, muda as suas vidas, menos a gente, e nao haviamos ainda ido.

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